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O tema de hoje tratará sobre a China, o poderoso império asiático. Em julho de 2015 podemos observar um pico nos seus mercados financeiros apesar de dados econômicos ruins. Algumas ações negociavam a múltiplos irracionais como o caso de uma produtora de pás ds ventiladores negociando a um PL (Preço/Lucro) acima de 100 anos.

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Ressalta-se que os indicadores chineses sequer podem ser totalmente confiáveis uma vez que trata-se de um país comunista com regime ditatorial com restrições a imprensa. O mercado continuou acreditando que o poderoso governo estaria lá para salvá-lo caso necessário.

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Quando o pânico ocorreu, alardeado até mesmo por Willian Bonner, o governo chinês não hesitou em intervir diretamente no mercado realizando grandes compras de ações, proibindo posições vendidas e congelando negociação de ações que caíssem mais de 10%. Em certo ponto, cerca de 40% do mercado acabou paralisado.

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Hoje, as companhias chinesas possuem uma dívida total de U$ 15 trilhões de dólares. Uma grande parte disto encontra-se em empresas imobiliárias e construtoras. Como no Japão da década de 90, uma grande quantidade de dívida foi usada para impulsionar a economia por meio de grandes obras de infraestrutura sem motivo para existirem. Como se pagassem metade da população para abrir um buraco e metade para fechá-lo. Grandes elefantes brancos que nunca poderão retornar seu investimento.

Outro problema enfrentado foi a decisão de desvalorização do yuan que deve apresentar grande impacto na economia chinesa e em todas as demais economias globais. Em agosto de 2015 o governo anunciou uma desvalorização de 1,9% na sua taxa de cambio de referência que foi a maior desvalorização diária desde 1994.

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O impacto ainda é desconhecido mas os analistas esperam que as exportações aumentem impulsionando a economia o que também aumenta o risco de fuga de capitais do país.
A última desvalorização do yuan aparentemente foi controlada graças as volumosas Reservas da China. Entretendo, tais reservas vem se reduzindo drasticamente nos últimos meses de um patamar de quase U$ 4 trilhões para U$ 3 trilhões em out/16.

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Por fim segue um vídeio de um lançamento imobiliário na China;

https://www.youtube.com/watch?v=3CPCtlxOgUY&feature=youtu.be

 

Cheiro de bolha no ar e para toda bolha há um alfinete a espreita.

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Fontes:
http://www1.folha.uol.com.br/…/1667044-china-promove-desval…
http://www.valor.com.br/…/maior-desvalorizacao-do-yuan-em-2…
http://www.cnbc.com/2015/…/11/yuan-move-angers-asia-fed.html
http://www.bloomberg.com/…/china-trade-halts-hit-2-2-trilli…
http://www.reuters.com/…/china-debt-companies-idUSL4N0ZX1C3…
http://www.forbes.com/…/what-will-become-of-chinas-ghost-c…/
http://www.tradingeconomics.com/c…/foreign-exchange-reserves

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